VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Profª Msc. Núbia Regina S. Santos.

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Profª Msc. Núbia Regina S. Santos

HISTÓRICO SOBRE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SÉC. XIV Estabelecida a prática de quarentena para proteção dos indivíduos frente as epidemias de peste bubônica ;

PESTE NEGRA NA EUROPA Meados do séc. XIV – 1/3 pop. Europeia Comércio: através de navios Agente: Pasteurella pestis Sintomas: bubos (bolhas de pus e sangue) nas axilas, virilhas e pescoço. Vômitos e febre alta Igreja católica: opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Condenam os práticos (bruxarias) Controle da doença: final do século XIV: adoção de medidas de higiene nas cidades

Vítima da Peste Negra na Idade Média

HISTÓRICO SOBRE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SÉC XIX Monitoramento dos contactantes de pessoas acometidas por peste, varíola e febre amarela para detectar precocemente casos de doenças e iniciar o isolamento

Até então a VE era entendida como vigilância de pessoas Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e seus contactantes Medidas de controle aplicadas individualmente

A partir do séc. XX VE era entendida: Acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde da comunidade MUDANÇA DO FOCO: PROPÓSITO: Aprimorar medidas de controle

DEFINIÇÃO DE VIG. EPIDEMIOLÓGICA LEI Art 6 º, Parágrafo 2 º Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos Em suma, consiste em: INFORMAÇÃO PARA A AÇÃO

Coleta, processamento, Análise e interpretação de dados Recomendação, promoção, Implementação e avaliação de ações de controle Divulgação de Informações pertinenetes FUNÇÕES DA VE

COLETA DE DADOS E INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO PARA A AÇÃO Responsabilidade do coletor de dados, Representatividade dos dados em relação a magnitude do problema O valor de um dado depende da precisão de que este dado foi gerado Identificação da fonte do dado Como e para quem enviar este dado e qual a periodicidade.

TIPOS DE DADOS Dados demográficos, ambientais e sócio-econômico Dados de Morbidade Dados de Mortalidade FONTE DE DADOS Notificação; Prontuário; Exame Laboratorial, Etc..

NOTIFICAÇÃO É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravos à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes Ex. Ficha de notificação compulsória (desencadeia o processo informação – decisão) SINAN (Sistema Nacional de Agravo Notificável)

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS A LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA MAGNITUDE: Doenças com elevada frequência e que afetam grandes contigentes populacionais; POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO: Representado pelo elevado poder de transmissão da doença através de vetores ou outras fontes de infecção

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS A LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA TRANSCEDÊNCIA: Características particulares da doença em termos de: a) Gravidade ou severidade – alta letalidade, sequelas, …. b) Relevância social – percepção social do impacto da doença; c) Impacto econômico – custo de diagnóstico e tratamento, absenteismo ao trabalho, perdas de vida

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS A LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA VULNERABILIDADE: Associada a existência de meios efetivos para o controle da doença; COMPROMISSOS INTERNACIONAIS: Febre amarela, cólera e peste

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE São mecanismos organizados de coleta, procesamento, análise e transmissão da informação, Finalidade de: Contribuir para o planejamento, a organização e avaliação de serviços de saúde PRINCIPAL OBJETIVO: Ánálise da situação da saúde no nível local

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE SIS mais utilizados em VE: SINAN – Sist.Inf. de Agravo de Notificação; SIM – Sist.Inf. sobre Mortalidade; SINASC –Sist.Inf.sobre Nascidos Vivos; SIH – Sist.Inf.Hospitalar; SIA – Sist.Inf. Ambulatorial

SistemaEventoInstrum. de coleta FluxoUsos SIMÓbitoDOCartório/SMS/DIR ES/SES Estudo mortalidade; Vig. de óbito (materno, infantil, etc...) SINASCNasc. vivoDeclaração NVUnid/SMS/DIRES/ SES Monitoramento de saúde da criança; Vig. a criança de risco SINANAgravo sob notificação Ficha de notificação/inve stigação Unid/SMS/DIRES/ SES Acompanhamento dos agravos sob notif., surtos, epidemias,etc. SIHInformação hospitalar AIHUnid/SMS/DIRES/ SES Morbidade hospitalar, gestão hosp., custeio da atenção hospitalar

ENDEMIAS, SURTOS/EPIDEMIAS E PANDEMIAS ENDEMIAS: Quando uma doença está ocorrendo regularmente e em um nível usual (ocorre constantemente numa área) Espacialmente localizada; Temporalmente ilimitada; Mantém incidência constante (permitida as flutuações de valores – períodos sazonais)

ENDEMIAS, SURTOS/EPIDEMIAS E PANDEMIAS EPIDEMIAS: E a ocorrência de doenças em grande número de pessoas ao mesmo tempo Limitadas a um espaço definido desde os limites de um SURTO até a abrangência de uma PANDEMIA Temporalmente limitada;

FIM

Mapa de John Snow mostrando casos de óbitos por cólera, na epidemia de 1854 em Londres. O mapa mostra como os casos (pts pequenos) se concentram em torno de uma das bombas (pts grandes) - Broad Street.