Prof. Leonardo Moreira Santos ANALGÉSICOS OPIÓIDES E NÃO-OPIÓIDES FMT
DOR Experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesão tecidual verdadeira ou potencial, ou descrita em termos desta lesão. Dor sistema de alerta pouco efeito positivo. Natureza componentes sensitivos componentes psicológicos
Não-Opióides Caracterizam-se por diminuir a produção dos mediadores da dor local. ANALGÉSICOS Opióides Caracterizam-se por bloquear os sinais nociceptivos e os centros cerebrais superiores, controlando os componentes afetivos da dor.
DOR Aguda duração não se estende além do estímulo desencadeador. I. Superficial Ferimentos, irritantes químicos, estimulantes térmicos. II. Somática Injeção de substâncias químicas irritantes, isquemia (infarto do miocárdio). III. Visceral Associado a inflamação.
DOR Crônica duração se estende além do estímulo desencadeador. Associada a doenças como câncer, artrite, dor neuropática (AVC e dor do membro fantasma). ANALGÉSICOS Ópio Morfina
Analgésicos Não-Opióides Úteis no tratamento da dor, tosse, febre, inflamação e agregação plaquetária. AINE Antiinflamatórios não-esteróides. Não causam tolerância nem dependência física; Inibe a enzima ciclooxigenase (COX); Bloqueiam a produção de prostaglandina; Prostanóides da COX tem papel crítico na manutenção da mucosa gástrica e certas funções renais; Ulceração gástrica e lesão renal;
COX (1991) COX COX-1 COX-2 Cox-1 Sua inibição é responsável por parte dos efeitos adversos. Cox-2 Sua inibição não resulta em efeitos colaterais. Usado em tratamentos antiinflamatórios prolongados.
SALICILATOS Aspirina É o AINE mais importante. pKa = 3,5 Adm oral e absorção no intestino delgado; [ ] plasmática máx. 1-2 hs; Hidrolisada no estômago e fígado a acetato e ác. salicílico.; Difusão para todos os tecido (leite, feto e SNC)
SALICILATOS Depuração dependente do pH da urina; Taxa de depuração diminui com aumento da dose; Dosa alta Meia-vida 15 Hs; Dose Baixa Meia-vida 3-6 Hs; Altamente ligado a proteínas plasmaticas;
Mecanismo de Ação SALICILATOS Inibição da síntese de prostaglandinas e tromboxanos; Acetila irreversivelmente COX-1 e COX-2; Inibidor irreversível; Uso Clínico Tratamento primário para dor leve e moderada: cefaléia, dor articular e dismenorréia; Em doses elevadas serve como analgésico para artrite reumatóide; Potente agente antipirético;
Efeitos Adversos SALICILATOS Indução da respiração hiperventilação; Elevação do nível de CO 2 (desacopla os procesos oxidativos); Inibidor irreversível; Acidose Metabólica; Feto com baixo peso; Sangramento intra-craniano fetal; Possível efeito teratogênico; Sangramento excessivo; Produção de úlceras gastricas;
Tratamento Alcalinização da urina; Reposição de líquido; Lavagem gástricas; Ventilação artificial; SALICILATOS Interação Farmacológica Intensifica a ação de anticoagulantes; Potencializa o efeito da insulina; Retenção de fármacos quimioterápicos; Absorção diminuída por antiácidos;
DERIVADOS DE AMINOFENOL Acetominofenol (Tylenol) É um metabólito ativo da fenacetina e acetanilida. pKa = 9,5 Adm oral e absorção no intestino delgado; [ ] plasmática máx. 30 min. a 2 hs; Ligação com proteínas plasmáticas 20 – 50 %;
DERIVADOS DE AMINOFENOL Mecanismo de Ação Inibidor fraco da COX periférica; Inibição da síntese de prostanóides; Efeito antipirético semelhante ao da aspirina; Efeito Farmacológico e Uso Clínico Útil no alívio da dor leve e moderada; Pouco ou nenhum efeito antiplaquetário; Não atua como antiinflamatório; Não produz ulceração gástrica;
DERIVADOS DE AMINOFENOL Efeitos Adversos Toxicidade Lesão Hepática; Náuseas e Vômitos; Necrose Renal; Lesão do Miocárdio; Tratamento Lavagem gástrica;
DERIVADOS DE AMINOFENOL Contra-Indicações Em estágios avançados de alcoolismo aumento da toxicidade; Atravessa a placenta porém é utilizado em gestantes com poucos efeitos para a mãe e o feto ;
INDÓIS (indometacina) e Compostos Relacionados Indometacina (Indocin) Sulindaco (Clinoril) Etodolaco (Lodine) Potentes inibidores de COX Agentes Antiinflamatórios muito eficazes Produzem efeitos analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios Efeitos Adversos Irritabilidade Gástrica;. Depressão Cefaléia;. Epilepsia Náuseas;. Descontrole Motor Vasodilatação coronariana;
INDÓIS (indometacina) e Compostos Relacionados Contra-Indicação Gravidez aumento da morbidade fetal; Pacientes com asma e úlceras gástricas;
Derivados do Ácido Arilpropiônico Ibuprofeno (Advil) Flurbiprofeno (Ansaid) Fenoprofeno (Nalfon) Cetoprofeno (Orudis) Naproxeno (Naprosyn) Produzem efeitos analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios Inibidores de COX Bloqueio da produção de prostaglandinas Mais potentes que a aspirina e pouca irritabilidade gástrica Alto grau de ligação com a proteína
Derivados do Ácido Arilpropiônico Uso Clínico Tratamento de artrite reumatóide; Tratamento de osteoartrite; Alívio da dor da dismenorréia; Alívio da febre; Efeitos Colaterais Semelhantes aos salicilatos; Constrição brônquica; Contra-Indicações Pacientes com hipersensibilidade a aspirina
Derivados do Ácido Arilpropiônico Interação Aspirina + Ibuprofeno diminui o efeito intiinflamatório de ambas as drogas; Derivados do Oxicam Piroxicam (Feldene) Meia-Vida de 45 Hs Produzem efeitos analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios Efeitos Colaterais: distúrbios gástricos, zumbido, cefaléia Indicado para condições inflamatórias e reumatóides
Derivados do Ácido Acético Diclofenaco (Voltarem) Potente inibidor de COX Derivado do Ácido Fenilacético Efeitos Analgésico, Antipirético e Antiinflamatório Indicado para artrite reumatóide, osteoartrite e inflamações oftalmicas Inibidores de COX 2 Celecoxib (Celebrex) Rofecoxib (Vioxx)
Analgésicos Opióides Opióides Endógenos Peptídeos com ocorrência natural. Ex: Endorfinas Funções Flutuações hormonais, termorregulação, mediação do estresse e ansiedade, produção de analgesia. Receptores Opióides,, 1 Efeito analgésico e eufórico; 2 Depressor respiratório e de bradicardia; Analgésico espinhal Analgésico espinhal, sedação, miose e diurese
Analgésicos Opióides Farmacocinética Bem absorvidos pelo trato G.I. Atravessam a placenta e passam para os tecidos fetais; Sofre glicuronidação no fígado; Excreção renal; Mecanismo de Ação Ligação do fármaco ao receptor Diminui [cAMP] diminui a entrada de Ca++ Efluxo de K+ hiperpolarização; Diminui a liberação de dopamina, serotonina, peptídeos nociceptivos;
Analgésicos Opióides Efeitos Farmacológicos Analgesia Depressão Respiratória Miose Diminui a liberação de dopamina Aumenta a liberação de prolactina Redução da motilidade gástrica Estimula a liberação de histamina Imunossupressor Bloqueiam a tosse Causam tolerância e dependência física
Analgésicos Opióides Morfina Age nos receptores Indicado para tratar dor crônica moderada e intensa Útil no pré-operatório como sedativo e ansiolótico Usado no tratamento do infarto (vasodilatador e bradicardia) Metabólitos inativos Codeína Encontrado na papoula Indicado para tratar leve e moderado da dor Efeito antitussígeno
Analgésicos Opióides Meperidina (Demerol) 1/5 da potência da morfina Adm. Oral e parenteral Metabólitos ativos Pouco efeito antitussígeno Atravessa a placenta e penetra no feto Não foi observado efeitos no feto Heroína Derivado diacetílico da morfina Injetada ou Inspirada Penetra no cérebro e é metabolizado em morfina Uso em gestante Baixo peso ao nascer, dependência de lactentes
Analgésicos Opióides Heroína Imunossupressão Aumento de infecções na mãe e no recém-nascido. Antagonistas Opióides Naloxona (Narcan) Naltrexona (Trexan) Adm via I.V. Meia-vida de 1 h Metabolismo hepático (glicuronidação); Excreção renal. Efeitos adversos Aumento da frequência cardíaca e P.A. 5 X mais potente que naloxona Duração da ação 24 – 72 hs Adm Oral; Acentuado efeito de 1 ª passagem Metabólito tb é antagonista opióide; Superdosagem: convulsão, depressão respiratórioa e morte; Usado no tratamento de apnéia e desejo de álcool; Hepatotoxicidade, cefaléia, Insônia...